Mundo
Vaticano volta a recusar que mulheres sirvam como diáconos da Igreja Católica
O Vaticano continua a impedir as mulheres de integrarem o diaconato da Igreja Católica. O debate sobre uma abertura às mulheres partiu de uma iniciativa em 2016 do Papa Francisco.
Uma comissão de alto nível do Vaticano votou contra a possibilidade de mulheres integrarem o diaconato da Igreja Católica, embora recomende que o tema continue a ser estudado. Com apenas um voto favorável entre oito, mantém-se a prática tradicional que reserva as funções dos diáconos ao universo masculino.
O debate sobre a perpetiva de mulheres poderem servir como diáconos da Igreja Católica continua a não surtir grandes avanços. Um relatório entregue ao Papa Leão e divulgado esta quinta-feira, citado pela agência Reuters, afirma que a Comissão Petrocchi, de alto nível do Vaticano, votou contra esta possibilidade, reafirmando a posição histórica da igreja, que conserva um clero exclusivamente masculino.
Na prática, funções como celebrar batizados e casamentos ou conduzir funerais permanecem interditas às mulheres. Em alguns países, as mulheres podem assumir algumas funções na ausência de um padre, mas não são permitidas a celebrar missas.
De acordo com o jornal oficial do Vaticano, a comissão justificou a sua decisão em pesquisas históricas e teológicas que, segundo afirma, “excluem a possibilidade de avançar na direção da admissão de mulheres ao diaconato”. A entidade mantém a tese, mas reconhece que não é possível “formular um juízo definitivo”, como é o caso da ordenação sacerdotal”, e defende a continuidade de um estudo aprofundado sobre o tema.
Na votação, que terminou com sete votos contra e um a favor, o cardeal Giuseppe Petrocchi destacou a existência de argumentos fortes em ambos os lados do confronto de ideias. De um lado, estão os que consideram que excluir as mulheres do diaconato “contradiz a igualdade de dignidade entre homens e mulheres criados à imagem de Deus”. Do outro, estão os que defendem que a “masculinidade de Cristo” é inerente ao ministério e que uma mudança representaria “uma perturbação do significado nupcial da salvação”.
O debate sobre o possível acesso das mulheres ao diaconato foi aberto em 2016 por iniciativa do falecido Papa Francisco. A Comissão Petrocchi é uma das duas comissões elegidas pelo antigo líder supremo da Igreja Católica para estudar o assunto. Esta é a primeira vez que são divulgadas conclusões internas destas deliberações, até agora mantidas em segredo.
O debate sobre a perpetiva de mulheres poderem servir como diáconos da Igreja Católica continua a não surtir grandes avanços. Um relatório entregue ao Papa Leão e divulgado esta quinta-feira, citado pela agência Reuters, afirma que a Comissão Petrocchi, de alto nível do Vaticano, votou contra esta possibilidade, reafirmando a posição histórica da igreja, que conserva um clero exclusivamente masculino.
Na prática, funções como celebrar batizados e casamentos ou conduzir funerais permanecem interditas às mulheres. Em alguns países, as mulheres podem assumir algumas funções na ausência de um padre, mas não são permitidas a celebrar missas.
De acordo com o jornal oficial do Vaticano, a comissão justificou a sua decisão em pesquisas históricas e teológicas que, segundo afirma, “excluem a possibilidade de avançar na direção da admissão de mulheres ao diaconato”. A entidade mantém a tese, mas reconhece que não é possível “formular um juízo definitivo”, como é o caso da ordenação sacerdotal”, e defende a continuidade de um estudo aprofundado sobre o tema.
Na votação, que terminou com sete votos contra e um a favor, o cardeal Giuseppe Petrocchi destacou a existência de argumentos fortes em ambos os lados do confronto de ideias. De um lado, estão os que consideram que excluir as mulheres do diaconato “contradiz a igualdade de dignidade entre homens e mulheres criados à imagem de Deus”. Do outro, estão os que defendem que a “masculinidade de Cristo” é inerente ao ministério e que uma mudança representaria “uma perturbação do significado nupcial da salvação”.
O debate sobre o possível acesso das mulheres ao diaconato foi aberto em 2016 por iniciativa do falecido Papa Francisco. A Comissão Petrocchi é uma das duas comissões elegidas pelo antigo líder supremo da Igreja Católica para estudar o assunto. Esta é a primeira vez que são divulgadas conclusões internas destas deliberações, até agora mantidas em segredo.